O ser humano terá sempre a tentação de tornar a interpretação numa das formas de satisfação da sua curiosidade natural.
Ler os astros, avaliar os fenómenos que nos rodeiam é por vezes entendido como charlatanice, outras como ciência.
A matemática é pródiga em relações com a natureza; basta pensar na regra de Fibonacci, que permite interpretar através de fórmulas, o crescimento espiralado de certos crustáceos.
Os números permitem, também, baseando-nos apenas no que cremos, estabelecer associações entre as nossas convicções e os milhões de algarismos que pululam à nossa volta. São os números de azar como o malfadado 13 ou da sorte como o 7.
Por exemplo, acredito que hoje, dia 27, exista alguém que experimente um sentimento de felicidade e que sinta que o 2 representa os dois elementos do seu casamento e o sete a sorte que ambos têm em fazer parte da vida um do outro...
Nem tudo se explica pela lógica e os mistérios da vida, das emoções, dos sentimentos, jamais serão todos desvendados por ela; por isso, que construamos a nossa realidade da melhor forma que conseguirmos, mas abnegadamente e que as nossas impressões permitam pintar a nossa existência com as cores que nos façam sorrir, mesmo que aos olhos dos outros elas sejam invisíveis. Afinal aquilo que se passa dentro de cada um de nós, de cada relacionamento só quem o vive é que sabe, entende.
Para quem faz da vida uma eterna aventura, permanente descoberta de si e dos outros, a minha homenagem pela persistência e dedicação em fazer deste mundo um lugar cada vez melhor à custa da entrega incondicional, da generosidade desinteressada, do carinho espontâneo, da partilha ilimitada.
A ti, que amas a vida, abre as asas do espírito e voa por cima das sombras das tuas dúvidas para um dia encontrares a luz das tuas certezas.