Vida
Que não se divida o mar da imaginação com colunas de betão.
Que as ondas da vida voguem pela imensidão do espírito sem ter de pedir permissão a qualquer paredão.
Que não se esgote o sal que nos tempera a existência com gotas de ilusão.
Que em nós flua o horizonte da esperança, que se perpetua na lembrança dos tempos idos, do presente desavindo e do futuro que se quer florido.
Que as ondas da vida voguem pela imensidão do espírito sem ter de pedir permissão a qualquer paredão.
Que não se esgote o sal que nos tempera a existência com gotas de ilusão.
Que em nós flua o horizonte da esperança, que se perpetua na lembrança dos tempos idos, do presente desavindo e do futuro que se quer florido.
Um comentário:
O que importa a coluna de betão,
se o Verão, com o seu calção de brisa, vai continuar a namorar as ondas até que cheguem à praia e mostrem vaidosas, as suas saias de cambraia...?
Atrás dela, relincha em puro canto um cavalo-marinho, tentando afagar asas em vôo.
Encanto
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