terça-feira, 11 de março de 2008

Vida

Que não se divida o mar da imaginação com colunas de betão.

Que as ondas da vida voguem pela imensidão do espírito sem ter de pedir permissão a qualquer paredão.

Que não se esgote o sal que nos tempera a existência com gotas de ilusão.

Que em nós flua o horizonte da esperança, que se perpetua na lembrança dos tempos idos, do presente desavindo e do futuro que se quer florido.

Um comentário:

Anônimo disse...

O que importa a coluna de betão,

se o Verão, com o seu calção de brisa, vai continuar a namorar as ondas até que cheguem à praia e mostrem vaidosas, as suas saias de cambraia...?

Atrás dela, relincha em puro canto um cavalo-marinho, tentando afagar asas em vôo.



Encanto