sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Extravagâncias

Mussolini, Idi Amin, Stalin, Pinochet, Franco, Kim Il-Sung, Mao, Khomeini, Suharto, Napoleão, Hoxha, Hitler, Gengis Khan, Salazar, Pol-Pot, César, Bokassa, Stroessner, Mobutu... Estes são alguns dos exemplos de malandros que a história eternizou.
Para se ser ditador/tirano/carniceiro é preciso muito sentido de humor ( há quem diga que ser gordo ajuda e alguns deles eram) ou então fica-se logo com uma valente depressão depois de se mandar cometer toda aquela barbaridade típica de quem exerce a "profissão" com zelo e rigor. Há quem diga que é promover um mal menor em nome de um bem maior, mas todos nós sabemos que é apenas desculpa para justificar atrocidades.

É preciso ter piada para aparecer vestido, penteado, fazer ou dizer extravagâncias como muitos. Que pensar do bigode de Hitler? Do penteado de Kim Jong Il? Do facto de Napoleão andar sempre de mãozinha ao peito? De Mobutu, que dizia que o chapéu feito de pele de leopardo o tornava invencível? De Bokassa, que intitulava-se o 13º apóstolo? De Niyazov, que tornou ilegais as doenças infecciosas e rebaptizou os meses com nomes de parentes e outros a seu gosto? De Pinochet, que "decidiu" morrer no Dia Internacional dos Direitos Humanos? De Gengis Khan, que antes de morrer pediu que todos os envolvidos no seu enterro fossem mortos para que a sepultura nunca fosse encontrada? De Idi Amin, pai de mais de 50 filhos, que uma vez apareceu num funeral da realeza saudita de Kilt? De Salazar, que dizia ser a bondade um sentimento doentio?

Há excentricidades para todos os gostos e feitios numa manifestação do que a humanidade tem de mais invulgar... mas mais invulgar ainda é haver quem os idolatre. Dos malucos também reza a história, ainda que a lucidez seja algo muito subjectivo. Somos mesmo uma espécie maravilhosamente estranha, capaz do bom entre o que há de melhor e do mau entre o que há de pior.

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